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Embalagem em Atmosfera Protetora
A embalagem em atmosfera protetora é uma técnica utilizada para prolongar a vida útil de produtos alimentares frescos ou minimamente processados.
Esta técnica consiste na substituição do ar ambiente em redor dos produtos a embalar por uma mistura gasosa com uma composição adequada aos produtos alimentares em causa. Deste modo a qualidade inicial dos produtos pode ser prolongada uma vez que é retarda a sua degradação natural.
Os gases autorizados para nesta aplicação são:
- Azoto (E941)
- CO2 (E290)
- Oxigénio (E948)
- Árgon (E938)
- Hélio (E939)
- Óxido Nitroso (E942)
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Destes os mais utilizados são:
- Azoto (E941) – utilizado individualmente ou misturado com outros gases, o Azoto contribui para o deslocamento do oxigénio do interior de uma embalagem ou, por ser pouco solúvel em água, para evitar o colapso da própria embalagem devido à absorção de CO2 pelos produtos embalados. É ainda utilizado para evitar o ranço de gorduras.
- CO2 (E290) – é o gas mais eficaz no atraso do desenvolvimento microbiano (fungos e bactérias) ao dissolver-se nos líquidos e gorduras contidos nos produtos alimentares, reduzindo assim o seu PH. Esta dissolução pode originar o colapso das embalagens.
- Oxigénio (E948) – necessário para manter a coloração da carne vermelha (oxi-mioglobina) e nas frutas e vegetais para controlar a sua respiração.
Os gases são apenas um dos intervenientes no processo de embalagem em atmosfera protetora. Existem outros fatores a ter em conta, tais como:
- Qualidade Inicial dos Produtos Alimentares – quanto melhor a sua qualidade inicial, (principalmente uma baixa carga microbiana inicial), maior será a sua durabilidade e qualidade durante a sua vida útil.
- Temperatura – este fator deve ser controlado de forma muito exigente, pois é, sem dúvida, um dos fatores mais importantes em todo o processo, influenciando decisivamente a qualidade microbiológica dos produtos. Apenas alguns produtos desidratados e de panificação não necessitam de um acondicionamento a temperatura de refrigeração. Deste modo uma cadeia de frio de qualidade é essencial ao sucesso da Embalagem em Atmosfera Protetora
- Materiais de Embalagem – este fator tem influência na manutenção dos gases dentro da embalagem, pois a sua taxa de permeabilidade aos gases e vapor de água influência a respiração dos produtos alimentares. Assim, para frutas e legumes, devemos ter uma taxa de permeabilidade mais elevada, em contrapartida em produtos cárnicos, lácteos, pratos cozinhados, e outros, devemos ter uma embalagem mais estanque (materiais de alta barreira).
- Equipamento de Embalagem – a escolha do equipamento de embalagem tem como principais fatores de decisão, a capacidade de produção, o tipo de embalagem pretendida e o tipo de produto a embalar. Para tal existem várias opções, desde máquinas termoformadores, termoseladoras, flowpack e de campânula.
- Controlo de Qualidade – em todos os processos é de extrema importância o controlo de qualidade do mesmo. Na embalagem de produtos alimentares em atmosfera protetora este factor é de primordial importância devendo ser efetuado o controlo de todos os riscos e pontos críticos em todas as práticas de produção, distribuição e venda, de modo a evitar a contaminação e degradação precoce dos produtos alimentares embalados. Este controlo é efetuado de acordo com as rotinas de HACCP implementadas pelas empresas alimentares.
Esta aplicação pode ser utilizada em vários produtos, entre os quais:
- Carnes Frescas
- Hamburgueres
- Carnes Fumadas
- Enchidos
- Fiambre Fatiado
- Bacon
- Queijo Fatiado
- Frutos Secos
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- Café
- Leite em Pó
- Papas de Bébé
- Pré Cozinhados
- Pizzas
- Pasta Fresca
- Pão Pré Cozido
- Pastelaria
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- Legumes e Saladas 4ª Gama
- Frutas
- Cereais
- Especiarias
- Marisco
- Peixe
- Vinho
- Azeite
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Com uma vasta experiência no sector alimentar a PTF tem várias soluções para a aplicação de Embalagem de Produtos Alimentares em Atmosfera Protetora, estando apta a prestar toda a acessoria técnica ao desenvolvimento desta aplicação em qualquer sector alimentar.
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